O Centro Hoffman realiza em Joinville, no dia 16 de julho (quarta-feira), a palestra "Livrando-se da Síndrome do Amor Negativo”, um problema que pode ser a origem da falta de autoestima e de problemas emocionais como depressão e ansiedade. O evento é aberto ao público e acontece às 19h30, no Hotel Mercure Prinz (Rua Otto Boehm, 525). A palestra será ministrada pela especialista em reeducação emocional, Heloisa Capelas, Diretora do Centro Hoffman em São Paulo. A entrada é gratuita e tem vagas limitadas.
A Síndrome do Amor Negativo é um conceito criado em 1967 pelo norte-americano Bob Hoffman, um autodidata com profundo conhecimento da natureza humana. Consiste no fato de as pessoas adotarem os comportamentos, atitudes, traços e admoestações negativas (abertas ou encobertas) de seus pais, na esperança de que eles as aceitem e as amem incondicionalmente. "Essencialmente, no sentido mais amplo, o Amor Negativo nada mais é do que o estado de se sentir indigno de ser amado”, afirma a palestrante. Heloisa explica que o problema é o fato de as pessoas continuarem usando esses traços de forma inconsciente e compulsiva quando adultas, até o fim da vida. "Estas negatividades são as barreiras reais à realização e à paz pessoal. Todos nós somos afetados por elas todos os dias, em um nível pessoal e coletivo”, completou.
Segundo a especialista, por melhor ou pior que uma pessoa tenha internalizado os seus pais na infância, quando adulta ela freqüentemente se observa agindo exatamente como eles. "É muito comum ouvir as pessoas falarem ´eu odiava quando ele (ou ela) fazia isso, e agora eu estou aqui fazendo o mesmo´. É fácil entender por que, quando criança, uma pessoa adotou os comportamentos positivos dos seus pais. Difícil é entender por que a pessoa também adota os comportamentos negativos deles”, afirma Heloisa, destacando que os pesquisadores têm dado pouca ênfase na compreensão desse quebra cabeça. Segundo os conceitos de Bob Hoffman, o caminho para nos livrarmos do amor negativo é o perdão.
"Somente quando formos capazes de perdoar nossos pais, experimental, emocional e intelectualmente, poderemos então nos perdoar e encontrar a paz interna”, afirma Heloisa. A palestrante diz que para alcançar essa tão almejada meta precisamos chegar a um profundo senso de compreensão sem condenação e de aceitação pelas crianças que nossos pais foram um dia: "Então poderemos ser totalmente livres para aceitar e amar os adultos que eles se tornaram”, completa a profissional.