Casamento: 8 hábitos para melhorar o seu relacionamento

Casamento: 8 hábitos para melhorar o seu relacionamento

Heloísa Capelas
Postado por: Heloísa Capelas
15 de Fev - 2017
Relacionamentos
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Casamento: 8 hábitos para melhorar o seu relacionamento
Hoje, quero falar sobre um tema que costuma estar entre as principais queixas dos alunos que chegam ao Processo Hoffman. E, para abordá-lo devidamente, começo com uma pergunta: v [...]

Hoje, quero falar sobre um tema que costuma estar entre as principais queixas dos alunos que chegam ao Processo Hoffman. E, para abordá-lo devidamente, começo com uma pergunta: você, que é casado(a) ou está num relacionamento sério, está satisfeito(a) com essa relação ou acredita que há alguns aspectos a serem melhorados? E quanto a você que está solteiro(a), quais são as dificuldades e os obstáculos que atravancam a sua vida amorosa?

 

Bem, o assunto de hoje é casamento, mas não quero falar apenas com as pessoas que já são casadas. Grande parte do conteúdo que estou prestes a compartilhar se aplica muito bem também aos solteirões e às solteironas convictas. É claro que não há nada de errado em ser solteiro; a solteirice só se torna um problema ou uma questão quando faz com que as pessoas se sintam frustradas, sozinhas, solitárias e indignas de receber amor.

 

Dito isso, vamos ao ponto: se, diante das minhas perguntas, você fez uma listinha mental dos aspectos que gostaria que melhorassem, não precisa se preocupar! Sempre é possível aprimorar qualquer relacionamento, por melhor que ele já esteja, seja ou pareça – e o mesmo se aplica à vida amorosa em geral.

 

A verdade é que toda e qualquer pessoa, eventualmente, enfrenta alguma dificuldade ou crise quando o assunto é amor, mesmo que prefira não conversar a respeito. Refletir sobre o casamento (inclusive pesando quais são os lados bons e ruins dessa relação) é algo muito comum que, a depender do casal, pode trazer resultados bem positivos. Isso porque, se estiverem abertos a conversar sobre suas impressões, eles ganham intimidade e, ainda, conseguem exercitar melhor suas capacidades de empatia e negociação.

 

Mas, antes de começar o diálogo, é importante voltar primeiramente os olhos para si mesmo(a). O que é que VOCÊ está fazendo nessa relação que poderia ser melhor? Veja, a seguir, 8 dicas infalíveis para melhorar seu relacionamento!

 

1) Antes de criticar o outro, pratique a autocrítica


Na relação a dois, o erro que percebo com maior frequência é que os envolvidos costumam direcionar seus olhares e queixas sempre ao parceiro ou parceira. Ou seja, as pessoas dificilmente reconhecem, primeiramente, os próprios erros e falhas que cometeram ou cometem. Isso invariavelmente fomenta a ideia de que, para a relação melhorar, é necessário que o outro se corrija e melhore. Por isso, sempre digo que o maior exercício para a relação que se busca, saudável e de harmonia, começa no Autoconhecimento.

 

Quando reconhecemos e nos apropriamos de nossas qualidades e defeitos, conseguimos melhorar a relação conosco e com nosso entorno. A consciência de si mesmo(a) é uma poderosa ferramenta, porque nos traz sustentabilidade interior para lidar com os diferentes tipos de personalidade.

 

Veja: a partir do momento em que eu me conheço e que assumo, para mim, as minhas características, dou, ao outro, o mesmo direito (ou seja, a liberdade de ser apenas quem e como é). Se sei, por exemplo, que tendo a ser controladora e que gosto de tudo feito da minha forma, serei capaz de assumir que existem outras maneiras de fazer uma mesma coisa; e que o outro pode recorrer a uma dessas outras maneiras, que não a minha. Caso essa outra maneira me desagrade muito, por que não negociar?

 

2) Invista no diálogo


O grande trunfo de um relacionamento bem-sucedido é a capacidade de dialogar. É preciso que cada pessoa dessa relação saiba expor como se sente, mas sem acusações, sem julgamentos, sem dizer “você falha porque não faz determinada coisa”.

 

Como disse há pouco, é importante assumir a responsabilidade para si. Por exemplo: em vez de acusar “você faz isso e eu me sinto assim”, use “eu me sinto assim e, quando me sinto assim, me comporto de tal maneira”. Dessa forma, criará uma situação mais favorável para que o outro, em vez de procurar argumentos para se defender, aja com empatia.

 

Digo isso porque, de forma geral, tanto homens como mulheres alimentam a expectativa de que ‘o outro faça’ e, na maioria das vezes, esperam que este ‘faça’ seja exatamente do jeito que eles mesmos executariam – e, mais até, ‘esperam que o outro pense e sinta como eles’.

 

Em outras palavras, nós buscamos que a outra pessoa nos entenda, que compreenda o que desejamos, que quase até ‘adivinhe’ no que estamos pensando. Mas, sem diálogo, como isso seria possível?

 

Infelizmente, o que vejo são muitos parceiros egocentrados em seus próprios problemas e dificuldades. Estão tão cegos pelos obstáculos que atravessam que, inconscientemente, automaticamente e impulsivamente, acusam o outro pela distância, pela falta de carinho e por qualquer outra falha que enxerguem na relação. E o pior: enquanto não se dispuserem à autoconsciência, viverão essa mesma rotina dia após dia, da maneira mais sofrida possível.

 

3) Saiba negociar
Seja qual for o aspecto a ser melhorado num relacionamento, é importante saber como negociar. Todas as relações têm a negociação como base. Negociar significa encontrar soluções em que todos concordem em abrir mão de algo e, mesmo assim, saiam ganhanod – nem a sua e nem a vontade do outro prevalece, ambas simplesmente entram em acordo. Por isso, é tão importante praticar o Autoconhecimento e assumir a responsabilidade para si. Afinal, se você não sabe exatamente quem é, possivelmente não sabe exatamente o que quer. Então, como vai negociar?

 

Reitero que negociação requer diálogo. É por meio da conversa que você estabelecerá, com seu parceiro ou parceira, saídas e soluções para o que não lhe agrada. Mas lembre-se de fazê-lo com amorosidade, respeito e carinho. Sabemos que muita gente, no calor de uma discussão, tende a assumir impulsivamente comportamentos agressivos como uma forma de se defender e de se proteger da mágoa ou da tristeza. Devolver a alguém as emoções negativas não fará com que elas desapareçam!

 

4) Livre-se das expectativas


Esperar do outro um comportamento que não depende de você só contribui para gerar frustrações. Para melhorar a comunicação com seu parceiro ou parceira, é necessário, antes de tudo, reconhecer que o outro pensa e age diferente de você. Esteja aberto para compreender o posicionamento do outro e entenda que não é vergonha nenhuma ceder em algumas decisões.

 

Não espere que a mudança comece do lado de fora; mude primeiro a sua forma de lidar com as situações no dia a dia, de modo que as suas irritações, raivas e frustrações não tomem conta de você. Esse posicionamento já lhe ajuda a conduzir o diálogo de uma forma diferente, trazendo condições mais favoráveis para a convivência. Acrescente a positividade em tudo e fuja das expectativas negativas. Você pode se surpreender com o bem que isso lhe fará!

 

5) Não meça poder nas discussões


As relações a dois necessitam de empatia e negociação. Partir da ideia de que ‘alguém manda mais’ e o outro ‘alguém obedece’, assim como atribuir culpa sempre e somente ao outro, são hábitos que indicam que esses dois “ingredientes” estão em falta.

 

Antes de mandar, acusar, ameaçar, lembre-se: é preciso assumir a responsabilidade pela sua parte do relacionamento, pelas suas ações e comportamentos, pelos seus 50%.  Perceba: a reclamação é sobre ele(a), mas e você? O que você tem feito pelo bem da relação? Como você tem feito?

 

Saia do paradigma da guerra. A maioria das pessoas vive isso, sim, porque, se um ganha, significa que o outro perde. Nas discussões conjugais, então, este poder é exacerbado e leva ao desgaste emocional da relação. Se você entrar neste paradigma sempre haverá alguém ferido.

 

Então, faça a sua parte: fique atento às suas reações (grito, choro, silêncio etc.) porque este é um exercício de consciência importante até para que possa mudar seu estado emocional; aposte em exercícios de respiração para trazer esta mudança de sentimentos (isso é comprovado e há muitas boas dicas na internet) e você pode expor seus pontos de vista com mais segurança e tranquilidade.

 

Se o outro estiver muito agressivo não insista nesta discussão, posicione-se: “Agora, eu não consigo conversar, eu não me sinto bem, vamos voltar a falar num outro momento”. Mas de nada adianta dizer isso com agressividade e virar as costas; isso só é mais um sinal de que sua comunicação não vai nada bem.

 

6) Perdoe os mal-entendidos 


No momento em que você começar a enxergar seu parceiro ou parceira como semelhante, sujeito a falhas, passará a sentir compaixão por eles. E, quando existe a compaixão, há também igualdade. Em outras palavras, quando pensamos na forma como o outro se comporta, quando procuramos entender como nosso parceiro ou parceira chegou ali – e que, assim como nós, ele(a) não erra por mal ou intencionalmente – é possível perdoar. Nós estamos suscetíveis a falhas, por que eles não estariam?

 

Lembro também que perdoar a si mesmo pelos erros cometidos é tão importante quanto perdoar ao parceiro. O perdão é uma das mais importantes inteligências humanas. Quem mais ganha com o perdão não é o outro e, sim, você. Quando se perdoa, você retira de si mesmo o ressentimento, a depressão, o estresse e uma série de problemas emocionais que, inclusive, causam doenças. E o mais importante: lembre-se que ‘jogar na cara’ os erros que, em tese, foram perdoados, nem de longe é perdão. Afinal, quando perdoa verdadeiramente, você retira o que se passou de dentro de si, sem guardar o ressentimento para usar mais tarde.

 

7) Expresse gratidão


A gratidão tem um poder enorme nas relações. Quando somos gratos – ao que nos acontece, a quem somos, a quem escolhemos para permanecer ao nosso lado e a tudo que nos cerca –, entramos em conexão com o universo e treinamos olhar para o outro de uma maneira mais tolerante.

 

Gratidão tem a ver com positividade. Ser positivo é desprender-se do passado e libertar as pessoas de nossos desejos e controles. É estar e se sentir livre, aberto, disponível e pronto para receber o que é seu. Por isso, é fundamental demonstrar gratidão em todos os momentos.

 

Não seja uma daquelas pessoas que encara o que o outro faz de bom como uma obrigação. Seja grata pelo seu casamento e pela pessoa que está ao seu lado. Essa postura vai melhorar sua comunicação com seu marido ou sua esposa, além de influenciar positivamente sua relação com o mundo.

 

8) Elogios são sempre bem-vindos


Reconheça, no outro, as características e qualidades que ele(a) possui. Valide, com amorosidade, o seu jeito de ser, a personalidade, os hábitos – aquilo que julgar que merece sua atenção e reconhecimento. E não precisa mentir. Se elogiar algo que não corresponde à realidade, o outro saberá e, em vez de se sentir amado, ficará frustrado.

 

E o propósito maior é, justamente, proporcionar amor – o mesmo amor que você deseja receber é o que ele(a) gostaria de ter. Elogios fazem bem para você e para o outro, pois ele se sentirá reconhecido. Muitas pessoas não sabem elogiar, pois não tem o hábito de reconhecer as qualidades do outro e isso demonstra claramente uma dificuldade de expressar os sentimentos e de se comunicar abertamente. Experimente inserir pequenos elogios às conversas corriqueiras e perceba o quanto ele pode contribuir na melhora do diálogo entre você e seu marido ou sua esposa.

 

Espero ter ajudado! Se tiver dúvidas ,me escreva: [email protected].

Com amor e luz,

Heloísa Capelas
Heloísa Capelas
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CEO do Centro Hoffman, palestrante e autora best seller, é considerada uma das maiores especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do Brasil.

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