Inteligência Espiritual: o que é, para que serve e como desenvolvê-la

Inteligência Espiritual: o que é, para que serve e como desenvolvê-la

Heloísa Capelas
Postado por: Heloísa Capelas
01 de Out - 2017
Vida e Comportamento
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Inteligência Espiritual: o que é, para que serve e como desenvolvê-la
Você sabe o que é Inteligência Espiritual? Bem, talvez o “nome” lhe soe estranho, mas eu estou certa de que já usou desta competência sem nem mesmo saber. Você já viveu, [...]

Você sabe o que é Inteligência Espiritual?

 

Bem, talvez o “nome” lhe soe estranho, mas eu estou certa de que já usou desta competência sem nem mesmo saber. Você já viveu, por exemplo, uma situação em que:

 

… Sua intuição lhe disse para não sair de casa num determinado dia – e, porque decidiu atendê-la, você se livrou de um problemão?

 

… Algo lhe fez mudar o caminho de sempre e, porque agiu desta forma, você conseguiu escapar de uma enchente, do trânsito, ou de algo que teria dificultado muito sua vida?

 

… Tudo deu errado, você se atrasou para seus compromissos, mas, graças a este atraso, acabou tendo uma oportunidade de ouro – conheceu o amor da sua vida, encontrou um antigo colega que lhe ofereceu um novo trabalho, ou algo completamente não-planejado?

 

Sim, tudo isso é Inteligência Espiritual. Apesar do nome, essa competência não tem nada a ver com religião ou com religiosidade. Você, necessariamente, não precisa nem mesmo acreditar em Deus ou em algo maior para se conectar a ela. E, o melhor: esta aptidão é inata a todos nós, apenas temos de “ativá-la”. Vamos lá?

 

Na tomada de decisões, frequentemente, o que diz nossa razão (ou inteligência intelectual) fica em conflito com o que diz nosso coração (ou inteligência emocional) e, por isso, ficamos tão inseguros. E é justamente aí que entra a nossa intuição: ela nos dá direcionamento. Por isso, quanto mais você estimular esta parte nobre dentro de você, mais apropriação, segurança e firmeza terá em suas decisões, em sua vida.

 

Inteligência Espiritual para a tomada de decisões


A metodologia Hoffman se baseia na ideia de que todos nós possuímos Inteligência Espiritual, que nada mais é que a nossa intuição (ou o que muita gente chama também de sexto sentido). Quando estamos devidamente conscientes, alinhados em nosso interior, em conexão profunda com nosso amor-próprio e com nosso ser emocional, somos capazes de ouvi-la naturalmente e de tomar decisões extremamente assertivas.

 

No entanto, vale dizer que a Inteligência Espiritual talvez seja o aspecto sobre o qual damos pouca ou nenhuma importância e que também costuma gerar confusão, porque, como disse, muitas pessoas ligam este nome à religião. Por isso, é importante desfazer esse mito para compreender que a Inteligência Espiritual consiste na nossa parte mais sábia, que nasce com todo ser humano e atua em nós desde sempre, mas necessita ser trazida à superfície.

 

Ou seja: nós não podemos exatamente “desenvolvê-la”, porque ela já está pronta. O que podemos fazer efetivamente é acessá-la, ouvi-la e manter uma conexão mais ativa e plena com essa sabedoria interior.

 

Se você, por exemplo, tiver à sua frente duas opções de caminho, A ou B, como você decide qual é a melhor? Evidentemente, colher dados e reunir informações sobre suas possibilidades pode ajudar bastante, mas, ainda assim, muitas vezes isso não basta para que se sinta tranquilo quanto às suas escolhas.

 

Na tomada de decisões, frequentemente, o que diz nossa razão (ou inteligência intelectual) fica em conflito com o que diz nosso coração (ou inteligência emocional) e, por isso, ficamos tão inseguros. E é justamente aí que entra a nossa intuição: ela nos dá direcionamento. Por isso, quanto mais você estimular esta parte nobre dentro de você, mais apropriação, segurança e firmeza terá em suas decisões, em sua vida.

 

Inteligência Espiritual em equilíbrio com as demais inteligências


O que estou dizendo com tudo isso é que, sim, a intuição não só pode ajudar, como deve ser levada em consideração na hora de tomar decisões. Mas é preciso ficar atento: às vezes, confundimos a intuição ou o sexto sentido com aquela “vozinha” interior que fica nos repetindo coisas como “isso não vai dar certo” ou “melhor não arriscar/não tentar”.

 

Isso, na realidade, é só autossabotagem: sou eu dizendo a mim mesma que sou incapaz, indigna, incompetente e insuficiente. Em outras palavras, isso apenas revela o que pensamos a nosso próprio respeito. Se eu digo, a mim mesma, que estou absolutamente certa de que algo vai dar certo, dará certo, mesmo que os resultados não sejam exatamente os que eu esperava. Agora, se ao contrário, eu repito que vai dar errado… Certamente dará. Isso tudo é crença e toda crença, quando não questionada, nos leva a pensamentos e comportamentos automáticos e impulsivos – muitos dos quais com resultados negativos.

 

A nossa intuição não faz isso, quer dizer, ela não nos coloca pra baixo. Pelo contrário, ela nos dá segurança, clareza e tranquilidade para sabermos que nossas escolhas, sejam quais forem, trarão bons resultados (ainda que sejam resultados diferentes dos que esperávamos). Em suma, o nosso sabotador interno tem menos poder quando estamos conectados à nossa intuição.

 

E, é claro, esta competência se torna muito mais forte se combinada às nossas demais inteligências, em especial à inteligência emocional. Afinal, ela é responsável por garantir que lidemos de maneira mais adequada com as nossas sensações e sentimentos. E a ciência já comprovou que emoções como raiva, rancor e ódio podem ser associadas ao surgimento de diversas doenças, inclusive o câncer.

 

Falo sobre isso no meu livro “Perdão – A Revolução que Falta”: uma vida mais saudável requer menos ressentimento, ou seja, requer que tenhamos a capacidade de deixar o passado para trás, de parar de sentir de novo e de novo um acontecimento que já se encerrou.

 

Então, veja só que bacana. Se você unir essas duas inteligências, terá mais chance de transformar para melhor seus comportamentos mais prejudiciais.

 

Enfim, para finalizar, costumo dizer que a Inteligência Espiritual é parte “pronta” do nosso ser. Nós não precisamos desenvolvê-la, apenas escutá-la. Ela nos mostra o melhor caminho, as melhores possibilidades, mas, com frequência, a ignoramos. O processo de Autoconhecimento nos coloca em contato com essa voz interior e, se estivermos abertos para essa conexão, teremos ainda mais condições de transformar a nós mesmos de maneira sustentável.

 

Mas, lembre-se: como foi que você fez mesmo para desenvolver sua inteligência intelectual? Não foi através de muito esforço, persistência e dedicação que ampliou seus conhecimentos e se tornou a pessoa que é hoje? Pois bem, o mesmo vale para as demais inteligências.

 

Para que possa desenvolver sua inteligência emocional e para que possa acessar e ativar a sua inteligência espiritual, terá de recorrer ao mesmo esforço e dedicação. Mas, eu posso lhe garantir que este caminho só lhe trará bons frutos.

 

Espero que você tenha gostado de mais esse conteúdo!

 

Compartilhe com seus colegas e com suas pessoas queridas.

Até a próxima.

Heloísa Capelas
Heloísa Capelas
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CEO do Centro Hoffman, palestrante e autora best seller, é considerada uma das maiores especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do Brasil.

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