Salário emocional: por que e para que você trabalha?

Salário emocional: por que e para que você trabalha?

Heloísa Capelas
Postado por: Heloísa Capelas
15 de Out - 2022
Autoconhecimento e Inteligência Emocional
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Salário emocional: por que e para que você trabalha?
Tema muito presente hoje nas empresas e nas discussões sobre as relações de trabalho, o salário emocional representa um conjunto de novos valores e benefícios avaliados pelos [...]

Tema muito presente hoje nas empresas e nas discussões sobre as relações de trabalho, o salário emocional representa um conjunto de novos valores e benefícios avaliados pelos colaboradores ao optarem em fazer parte e dedicar seu tempo às companhias que os contratam. Se há alguns anos, apenas o valor do salário era o suficiente para reter e manter os melhores talentos, hoje uma série de fatores motivacionais também entra nessa conta, o que de fato faz todo o sentido. Jornadas de trabalho flexíveis, treinamentos constantes que estimulem o desenvolvimento pessoal e profissional, plano de carreira, lideranças inspiradoras, reconhecimento, são alguns exemplos do que esses profissionais esperam de seus empregadores. Mas será só isso? 


Vamos partir da seguinte reflexão: você já parou para refletir por que você trabalha? Bem, você pode me responder que é para pagar as contas, ter uma vida melhor ou ajudar as pessoas a serem melhores, que não tem como viver sem trabalhar... Enfim, seja lá qual a resposta, preciso te contar que você trabalha porque é “lei”. Calma! Não é sobre a lei da humanidade que falo, é a lei do universo, pois tudo no universo trabalha, já pensou nisso? Então nós, humanos, encontramos um jeito de trabalhar, cada época ao seu modo. O trabalho foi sempre uma construção social, portanto, se estamos vivos, vamos nos movimentar de alguma forma. Existe, sim, uma razão de trabalharmos para pagar boletos, por exemplo, mas não era isso no princípio, embora a ideia sempre tenha sido a mesma (eu faço e recebo algo em troca). 


Agora, você sabe “para que” você trabalha? Todos nós trabalhamos por um salário e eu não estou falando do salário financeiro que vem no holerite ou no final do ano como resultado de lucros. Não falo de ganho de dinheiro apenas, porque é possível ganhar ou receber dinheiro de outros jeitos que não seja trabalho. Estou falando de um salário emocional, de um propósito.


Salário emocional começa com as nossas necessidades humanas 


E uma das nossas primeiras necessidades básicas, nesse sentido, é a do pertencimento. Daí a importância que sentimos de pertencer à nossa (ou a uma) família. Buscamos também um salário emocional para atender à necessidade de reconhecimento, e esta também vem desde a infância, o princípio de tudo. Nós precisamos ser reconhecidos porque, do contrário, não existimos. Muito bem. Pertencemos a uma família e somos reconhecidos dentro dela – pode até ter sido como o rebelde, o que não quer saber de nada; tudo isso é um papel de reconhecimento. E mesmo que você tenha construído uma autoimagem e autoestima fortes, com o reconhecimento de seus talentos, beleza, inteligência, articulação etc., você necessitará de novos na vida adulta. 


Então, posso dizer que trabalhamos para que sejamos reconhecidos, para pertencermos e para sermos amados. Sim! E não há nada de pieguice aqui, isso faz parte de ser “humano”. Parece incrível, pois quando avaliamos o “porquê”, o amor fica tão distante não é mesmo? Mas se olharmos no “para que”, nós trabalhamos para sermos amados. Por isso queremos pertencer ao grupo social, queremos o reconhecimento desse grupo e aceitamos o amor que esse grupo é capaz de nos dar. Isso foi desde o princípio da nossa vida e vamos repetindo padrões de comporto sem perceber; claro que tudo vai depender da construção que fizemos de nós mesmos. Por exemplo, a pessoa que não acreditava ser boa o suficiente, fica com a autoestima abalada; que não conseguiria cumprir tal tarefa, coloca limites a si própria, o que também se reflete na autoestima. Ou seja, dependendo de como a autoestima foi desenvolvida, a pessoa será mais ou menos carente de pertencimento, de reconhecimento e de amor no trabalho. 


São essas necessidades que começaram a ser construídas na infância – e contribuíram para sua autoestima – que vão determinar seu salário emocional. Refletindo sobre o que é suficiente para você, onde vai trabalhar, quais são os seus limites, como se posiciona para receber esse salário, qual sua busca, o que espera; tudo isso vai permitir que você reconheça seu merecimento e valores, assim como os da empresa e das pessoas com quem irá trabalhar. 

Que tipo de salário emocional você precisa?


Embora precisemos do salário financeiro para sobreviver e pagar os boletos, existem muito mais necessidades emocionais para entendermos essas relações. É o que influenciará nossa escolha por um trabalho que nos fará felizes ou infelizes, que nos dará oportunidades ou fechará as portas, que fará com que a gente cresça, amadureça, expanda as possibilidades e talentos, ou tenhamos um trabalho repetitivo, monótono, chato, que nos mantenha no mesmismo. 


Para que você saiba que tipo de salário emocional precisa, ou cobra, é fundamental que saiba o propósito do seu trabalho – e para isso é fundamental que se conheça mais. Sim, porque talvez você esteja se vangloriando ou usando da prepotência para conseguir o que quer (e até consegue), mas se sente “não reconhecido” e “não amado”, o que te faz precisar cada vez mais da própria vanglória e prepotência (um ciclo vicioso). Você muda de trabalho o tempo todo, fica trocando de benefícios porque essa necessidade só aumenta e nunca está bom... Há ainda aqueles que nada pedem, que se submetem, que estão no mesmismo, pois não acreditam que merecem mais e melhor. 


Pense sobre suas escolhas, se você as faz e se elas te beneficiam e repercutem no seu entorno. Pode ser que use da arrogância ou pode ser que use da fraqueza, da carência e da falta de amor-próprio. Posso afirmar que nenhum dos dois lugares, nem o superior, nem o inferior, serão suficientes. O mundo pode dar o salário que você pedir, exigir, aceitar, mas nunca será suficiente, porque nunca será o amor que você merece. Se você se conhecer, se você puder conquistar, de verdade, sua autoestima, o seu amor-próprio, daí sim você estará no lugar certo, com as pessoas certas, fazendo aquilo que você ama e acredita que está correto. E então, recebendo o salário emocional que você merece: pertencimento, reconhecimento e amor. Ah! E dinheiro, muito dinheiro.

Heloísa Capelas
Heloísa Capelas
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CEO do Centro Hoffman, palestrante e autora best seller, é considerada uma das maiores especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do Brasil.

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