A partir de hoje até o fim do ano, vou produzir uma série de conteúdos inéditos para todos aqueles leitores que, como eu, desejam profundamente que ano que vem seja um ano de renovação!
Talvez, você esteja se perguntando como cheguei a esse tema, então, eu explico. Estava fazendo uma retrospectiva mental de tudo o que aconteceu nesse ano, pesando os prós e os contras, e concluí que foi um ano muito, muito difícil.
Pode ser que você discorde de mim (aliás, torço para que sim e para que tenha muitas razões para celebrar o último ano!), mas, ao meu redor, a grande maioria das pessoas tem muito a reclamar do que se passou. Elas estão até agora “entaladas” com a crise econômica e política, a corrupção, a “rachadura” provocada pelas eleições, a onda de violência crescente, enfim… Há tanta, tanta coisa que parece errada ou fora do lugar nesse momento…
Bem, eu também faço parte desse grupo que não vê a hora de se despedir desse ano. Também tive um ano de perdas doloridas e de eventos que me fizeram refletir bastante. E foi assim que cheguei aqui, a esse lugar em que me parece tão necessário falarmos sobre PROTAGONISMO.
Acredito que, se formos protagonistas das nossas próprias histórias e vivências, teremos condições de transformar tudo aquilo que nos desagrada. Aliás, acredito que protagonismo é fundamental até mesmo para aqueles que estão plenamente satisfeitos e felizes com a forma como as coisas estão. Porque protagonismo não é a chave apenas para a mudança, mas, também, para a estabilidade; mais que isso, quando assumo a liderança da minha própria vida, também ganho condições de alimentar minha esperança por um futuro igual ou melhor.
Dito isso, fica aqui o meu convite para que você acompanhe a série de conteúdos que vou lançar. Afinal de contas, um novo ano está para começar, e de antemão eu já posso lhe garantir uma coisa sobre o futuro: muitos acontecimentos certamente e simplesmente… Acontecerão!!! Quer você queira ou não. Então, o que é que você vai fazer sobre eles e diante deles? A sua postura determinará quanto do seu ano novo será, de fato, uma novidade. E minha intenção é lhe ajudar a construir resultados melhores. Vamos lá?
Em vez de focarmos apenas naquilo que desejamos e pretendemos fazer de melhor para nós mesmos no ano novo, que tal estipularmos também metas claras sobre como podemos ampliar nossa colaboração e impacto positivo no nosso entorno?
Como o autoconhecimento me empodera às mudanças
Bem, antes de continuar, quero alertar para algo extremamente importante: a ideia de que o ano novo trará mudanças é muito difundida, mas, na realidade, toda e qualquer transformação profunda depende apenas da gente. Ou seja, está nas suas mãos e nas minhas mãos fazer com que, de fato, ano que vem seja diferente desse ano. O réveillon, evidentemente, é apenas um símbolo da passagem de ano e nada mais – mas, claro, nada impede que você decida marcá-lo como um momento de transformação pessoal!
Essa consciência, por si só, já nos confere protagonismo. Ser protagonista nada mais é que assumir a responsabilidade pelas próprias conquistas e aprendizados. É lembrar que eu tenho de fazer por mim, em primeiro lugar, porque não é papel de mais ninguém cuidar das minhas realizações ou curar os meus fracassos e dores. É compreender que não sou vítima de nada e nem de ninguém, até porque, tudo o que me acontece, acontece por uma razão.
Tudo isso, claro, só é possível a partir do Autoconhecimento. A noção que tenho de mim, com todo o meu bem e o meu mal, com todos os meus acertos e falhas, com todas as características que me compõem, é o que efetivamente me empodera às mudanças: a partir da autoconsciência, eu crio condições de evoluir constantemente, porque estou atenta aos aspectos a meu respeito que trazem benefícios ou prejuízos (a mim e/ou ao meu entorno).
Mas, acima de tudo, o protagonismo baseado na autoconsciência nos dá duas ferramentas essenciais para a vida: o amor-próprio e a capacidade de perdoar, tópicos que também pretendo abordar nos próximos conteúdos dessa série de fim de ano.
Protagonismo nas mudanças coletivas
Dito tudo isso, eu gostaria, então, de dar um passo ainda mais à frente… Já que tanta gente está tão insatisfeita com as coisas como elas estão, decidi trazer uma outra proposta para esse fim de ano:
Em vez de focarmos apenas naquilo que desejamos e pretendemos fazer de melhor para nós mesmos no ano novo, que tal estipularmos também metas claras sobre como podemos ampliar nossa colaboração e impacto positivo no nosso entorno?
Por exemplo: o fim da corrupção não é o que todos queremos? Não é disso que estamos todos exaustos? Por que, então, não nos comprometemos, em primeiro lugar, a identificar e eliminar as pequenas corrupções do dia a dia?
Por que não nos vigiarmos para nunca mais furarmos fila, para nunca mais aceitarmos o troco errado, para nunca mais estacionarmos na vaga para deficientes “porque é rapidinho” ou, mesmo, para nunca mais checarmos o celular enquanto dirigimos? Enfim, por que não começarmos a mudança que mais desejamos por nós mesmos?
Perceba que, toda vez que burlarmos uma regra coletiva em nosso próprio favor, infelizmente, estamos cometendo uma pequena corrupção. Então, já imaginou se cada um de nós for capaz de interromper esse hábito tão comum e, aparentemente, tão inofensivo?
Bem, eu, honestamente, desejo que você já tenha conseguido implementar essa proposta na sua vida. Se for este o caso, peço que estimule seus conhecidos a fazerem o mesmo.
Ah, e só para reiterar: não estou falando apenas sobre corrupção, mas, sim, sobre ações genéricas que podemos adotar ano que vem e que sejam capazes de causar impacto positivo na nossa sociedade.
Com todos os seus talentos, valores, competências e habilidades; com toda a sua beleza, graça e jovialidade; com tudo o que você tem e que é seu; a minha pergunta é: o que é que você pode fazer de diferente ano que vem que beneficie alguém além de você?
Você pode sorrir mais?
Realizar uma atividade voluntária?
Dedicar-se mais ao trabalho?
Passear mais com seus filhos?
Escolha algo que ainda não tenha feito e que seja possível (nada de fazer planos e promessas mirabolantes!). Ano novo, contribuição nova. Vamos juntos?
Se quiser, leia meu segundo artigo de fim de ano: “Aqui estão as habilidades que vão revolucionar sua vida profissional no próximo ano”.