Descubra como encontrar e viver o amor incondicional neste ano que se inicia

Descubra como encontrar e viver o amor incondicional neste ano que se inicia

Heloísa Capelas
Postado por: Heloísa Capelas
04 de Mai - 2017
Vida e Comportamento
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Descubra como encontrar e viver o amor incondicional neste ano que se inicia
Olá! Como lhe contei na última semana, estou produzindo uma série de conteúdos inéditos para colaborar com todos aqueles que, assim como eu, desejam profundamente que o ano de [...]

Como lhe contei na última semana, estou produzindo uma série de conteúdos inéditos para colaborar com todos aqueles que, assim como eu, desejam profundamente que o ano que vem seja repleto de revoluções, transformações e renovações para melhor. Afinal, não é essencialmente isso o que queremos para nossas vidas?

 

Na verdade, eu iria ainda além: o que TODOS nós queremos de verdade, saibamos ou não, assumamos ou não, é amor. Desde pequenos – quando aprendemos com nossos pais e cuidadores esse conjunto de valores e de paradigmas que, até hoje, norteiam os nossos comportamentos –, trazemos incutido em nossa existência um desejo profundo de receber e oferecer amor incondicional.

 

É isso mesmo! Ansiamos por sentir que somos amados, reconhecidos, admirados e apreciados por nós mesmos e pelo outro; da mesma forma, queremos entregar tudo isso às pessoas que estão ao nosso redor. Mas se é amor o que tanto queremos, por que é que atravessamos tantas fases de tamanho desamor?

 

O tema de hoje é vida a dois – como é que você pode agir ou transformar a si mesmo(a) para construir relações amorosas mais sólidas, positivas e longevas. E, esteja solteiro(a), namorando ou casado(a), eu posso lhe garantir que dá para ser mais feliz nesse quesito. O primeiro passo, como sempre digo, é o Autoconhecimento.

 

Por isso, antes de prosseguir, eu proponho que você se observe com honestidade e me responda: quanto e como está disposto(a) a negociar com o outro para, enfim, estabelecer uma relação de troca mais verdadeira, profunda e honesta? Baseada, de fato, em respeito, carinho e admiração? Aliás… Você está mesmo disposto(a)?

 

Quanto e como está disposto(a) a negociar com o outro para, enfim, estabelecer uma relação de troca mais verdadeira, profunda e honesta? Baseada, de fato, em respeito, carinho e admiração? Aliás... Você está mesmo disposto(a)?
“Eu sou assim mesmo e não vou mudar”

Recentemente, estávamos todos dando início a mais uma turma do Processo Hoffman quando uma aluna contou que atravessava um momento muito delicado no casamento. Estava tão descontente com a relação que considerava encerrá-la.

 

Ela contava que seu marido, há alguns meses, não fazia nada além de lhe dirigir uma série de críticas. “Ele passou a reclamar de tudo a meu respeito, inclusive sobre aspectos que são parte da minha essência, de quem eu sou”, dizia. “Mas sou assim desde quando ele me conheceu, então, é claro que não vou mudar!”.

 

Veja, de fato, mudar pelo outro não é saudável e nem sustentável. Até porque, se já é difícil mudar por nós mesmos e quando a decisão é pura e simplesmente nossa, imagine só fazê-lo por mais alguém! Ainda assim, há algo que muita gente parece ignorar quando o assunto é a vida a dois: a receita do sucesso é e sempre será a negociação, ou seja, ambos precisam topar ceder de vez em quando para chegar a acordos satisfatórios para os dois lados.

 

Numa relação bem-sucedida, nem eu saio ganhando, nem você (mesmo porque não há nada em jogo, então, não deve haver vencedores). A busca é que todos nós fiquemos felizes, nem só eu, nem só você. E, assim, tenhamos a oportunidade de aprender um com o outro, e um sobre o outro.

 

De volta ao caso dessa nossa aluna, o ponto xis ali era: ela não estava, até então, nada disposta a negociar. Ao contrário, adotou o comportamento cobrador, que é supercomum em casos assim – “eu sou assim mesmo, não vou mudar e, se ele me amasse de verdade, entenderia e perdoaria”.

 

O que quero mostrar, portanto, é que esse é o processo que tem nos causado tanto desamor. Na busca por amor, esperamos que o outro faça, mostre, entregue, doe – mas, essencialmente por medo de nos magoar, deixamos de fazer o mesmo, ou seja, de mostrar, de entregar e de doar. E aí, claro, a conta nunca fecha!

 

Estamos sempre devendo ao outro; e o outro também está sempre nos devendo. Por isso, precisamos quebrar esse paradigma se quisermos viver um relacionamento verdadeiramente saudável, o que requer coragem, empatia e muito, muito amor-próprio.

 

Como encontrar o amor incondicional


Aqui, nesse ponto, gostaria de desfazer uma confusão muito comum quando o assunto é vida a dois. A maior parte das pessoas, sejam homens ou mulheres, heterossexuais ou homossexuais, jovens ou velhos, nutre o mesmo desejo: encontrar um(a) parceiro(a) ideal que lhes ofereça amor incondicional.

 

Em seus sonhos, essa pessoa será capaz de valorizá-las acima de qualquer coisa, perdoar a todas as suas falhas e, ainda, terá um conjunto de características específicas que atendam a seu próprio gosto – será pontual, inteligente, esforçado(a), espirituoso(a), rico(a), entre tantas outras possibilidades.

 

Bem, infelizmente, esse é o engano que mais bloqueia as chances de felicidade. Primeiro porque, para começar, só existe uma possibilidade de viver o amor incondicional: através do amor-próprio. Ainda que tenham tentado, e tentado muito, nem mesmo nossos pais e familiares puderam nos entregar amor incondicional. Por que é que nossos parceiros ou parceiras o fariam?

 

Sair dessa ilusão é essencial para uma vida a dois mais saudável. Nós, sozinhos, somos sim capazes de nos amar independentemente e acima de qualquer coisa. Você, sozinho(a), pode, sim, olhar-se no espelho, reconhecer todas as suas qualidades e defeitos, para aceitar-se profundamente: “este sou eu e tudo isso me compõe, inclusive todo o meu bem e todo o meu mal; isso é o que me torna uma pessoa única no mundo, digna de receber amor e de doar amor”.

 

Apropriar-se de si desta maneira abre seu caminho para um outro universo, onde as relações se estabelecerão de maneira mais sincera. Até porque a falta de honestidade é uma das grandes queixas dos casais. Muitos olham para o passado e assumem com grande decepção: “no início, meu parceiro ou parceira não era assim; agora, virou outra pessoa”. Isso já lhe aconteceu? Ou será que você já ouviu essa história?

 

Pois então, é disso que estou falando. É claro que, no início, nós tendemos a apresentar ao outro a nossa melhor parte. Mas, frequentemente, deixamos esse melhor lado pelo caminho e passamos a entregar apenas o nosso pior – afinal, temos certeza de que o outro já ‘abandonou o barco’, então, temos de fazer o mesmo!

 

Essa espera pelo outro, essa mania que tantos têm de acusar e dizer “que foi ele(a) quem começou” só causa sofrimento interno. Porque, de novo, queremos um amor incondicional que nunca virá e, assim sendo, nada do que o outro faz é ou será suficiente.

 

Dê um basta na ilusão!


Por isso, a minha proposta para esse ano é que você construa uma vida a dois mais saudável, plena e feliz a partir de si! Chega de esperar do outro. De cobrá-lo. De idealizá-lo.

De achar que é dele(a) o papel de ceder, de reconhecer, de fazer e de acontecer.

 

Assuma a responsabilidade e o amor por si. Você não deve nada a ninguém, nem ninguém lhe deve nada. Zere as contas emocionais, perdoe-se e perdoe ao outro, e comece tudo de novo.

 

Se seu marido ou esposa não quer lhe acompanhar naquele passeio que você tanto gosta, tente negociar. Proponha uma troca saudável: se ele(a) estiver ao seu lado nessa ocasião, você também cederá e fará, ao lado dele(a), aquela outra atividade a qual costuma recusar. Se, ainda assim, não chegarem a nenhum acordo, saia do papel de vítima. Vá você ao seu passeio e curta-se sozinho(a), leve, e de bem com a vida! Ok, não foi dessa vez que ele(a) topou, mas isso não significa que seu dia está arruinado, que a relação acabou, que há falta de amor. Significa única e exclusivamente que ele(a) não topou; sem trocos, sem vinganças, sem ressentimentos.

 

Se você está solteiro(a) e em busca de uma relação, o mundo não lhe deve um favor apenas porque é um bom partido (aliás, você se acha um ‘bom partido?’). Arrume-se, conecte-se à sua beleza rara, às suas qualidades. Elogie-se e vá à luta.

 

Em suma, a minha proposta é que todos nós saiamos do paradigma ilusório do príncipe e da princesa encantados. Não há relação saudável que se estabeleça num passe de mágica, sem muito esforço e comprometimento de ambos os lados.

 

Não sei você, mas, para mim, esse é o amor que mais vale a pena: aquele construído a quatro mãos, dois corações e muita, muita disposição para crescer juntos!

 

Bem, por hoje é só. Espero que tenha lhe inspirado a viver um grande amor daqui em diante… Consigo mesmo e, depois, com quem escolher para andar ao seu lado.

Heloísa Capelas
Heloísa Capelas
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CEO do Centro Hoffman, palestrante e autora best seller, é considerada uma das maiores especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do Brasil.

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