Como disse no meu último artigo, estou produzindo uma série de final de ano apenas com conteúdos inéditos voltados a todos aqueles que, assim como eu, desejam profundamente que os próximos 365 dias tragam diversas transformações positivas.
E, por falar em positividade, o tema do artigo de hoje é justamente esse: eu quero lhe contar como essa competência é capaz de mudar radicalmente a sua vida profissional para melhor. Mas, para que isso faça sentido, em primeiro lugar, o que preciso que você entenda é a importância do Autoconhecimento e da Autoliderança na sua carreira. Essas, para mim, são as três habilidades que vão revolucionar a sua carreira – e a de qualquer profissional que topar desenvolvê-las.
Então, antes de prosseguir, vou lhe contar uma breve história. Não sei se você sabe, mas estou à frente do Processo Hoffman no Brasil há mais de três décadas. Ao longo desse período, trabalhei com alguns dos mais reconhecidos diretores, executivos, CEOs e gerentes das mais diversas companhias estabelecidas em território nacional. E eu posso lhe garantir que o treinamento foi um divisor de águas na vida desses profissionais.
Pudera! Imagine só que a Universidade Harvard já avaliou e comprovou os resultados da metodologia Hoffman, concluindo que ela promove ganhos importantes para a formação de líderes longevos, bem-sucedidos e muito mais bem-preparados para comandar a si mesmos e suas equipes.
É com base nessa experiência que lhe asseguro: antes de passarem pelo Processo Hoffman, 90% desses gestores não tinha a menor ideia do real impacto que causavam no próprio entorno. Porque lhes faltava autoconhecimento e autoconsciência, estavam profundamente comprometidos com crenças inconscientes – e quase sempre negativas.
Uns, por exemplo, acreditavam que tinham de ser enérgicos, bravos e até arrogantes com suas equipes; achavam, inconscientemente, que isso lhes conferia poder e respeito (diga-se de passagem, uma crença superantiga e ultrapassada).
Outros buscavam uma liderança mais amena, sem perceber que, assim, esquivavam-se do comando e do poder de decisão. No final das contas, acabavam taxados como fracos por suas próprias equipes.
Entre esses dois “modelos”, há uma variedade imensa de possibilidades, mas o que quero mostrar é apenas que, inevitavelmente, enquanto não nos apropriarmos de quem somos, não seremos capazes de liderar positivamente a uma equipe – até porque não seremos capazes nem de liderar a nós mesmos.
Mesmo que você não esteja atrás de um posto de liderança, também precisará desenvolver essa habilidade para alavancar sua carreira (ou qualquer outro aspecto da sua vida).
Essas são as práticas que você pode adotar para ser um líder eficaz
Para continuar, preciso lhe contar que, mesmo que você não esteja atrás de um posto de liderança, também precisará desenvolver essa habilidade para alavancar sua carreira (ou qualquer outro aspecto da sua vida).
Isso porque a autoliderança – a capacidade de assumir as rédeas e a responsabilidade pelas próprias decisões, bem como pelas próprias vitórias e fracassos – é o que confere, a qualquer pessoa, maior capacidade de conquistar plenitude, bem-estar, saúde e sucesso em geral (e não é isso que todos queremos?).
Então, o que estou lhe propondo hoje – e, também, para o seu ano novo – é que adote esses cinco passos como parte da sua rotina:
Então, por exemplo:
Quando você chega ao ambiente de trabalho, quais são as reações que sua presença desperta? As pessoas ficam mais felizes? Mais preocupadas? Parecem não se importar com sua chegada?
E quando você expressa sua opinião? Aliás, você costuma dizer o que pensa? Se sim, como você o faz? Se não, por que não?
Como é que seus colegas de trabalho e superiores pedem sua colaboração? Eles demonstram confiança em você?
A minha proposta é que você se perceba, como disse, por inteiro. E mais uma coisa essencial: nesse processo, deixe a vitimização de lado, pode ser?
Talvez, de fato, você tenha sido preterido(a) para uma promoção que merecia. Talvez, tenha trabalhado muito e, mesmo assim, não conseguiu a recompensa que desejava. Eu sei, muitas coisas deram errado ao longo do caminho, mas, nesse momento, o fato, em si, não importa mais. Já passou. A minha pergunta é: o que você pode fazer de diferente, a partir de agora, para conseguir resultados melhores?
Vai procurar um novo emprego?
Vai voltar a estudar para que, de volta ao mercado, consiga uma posição melhor?
Vai conversar com seus superiores e pedir (e aceitar!) um feedback honesto sobre suas falhas?
O que você pode fazer de diferente no próximo ano para que, ao fim, seus resultados tenham sido pelo menos diferentes?
Positividade, o caminho para o sucesso
Agora que falei sobre a sua autoconsciência e do impacto que essa habilidade, certamente, terá na sua carreira, preciso lhe falar sobre o amor-próprio e o perdão. Sabe que, frequentemente, os profissionais do gênero masculino ‘torcem o nariz” quando entro nessa questão; infelizmente, muitos deles foram treinados, desde pequenos, a acreditar que esses são assuntos do universo feminino e, portanto, não se aplicam a eles… É uma pena. Segundo a ciência, essas competências são alicerces e até mesmos diferenciais de algumas das maiores personalidades e lideranças do mundo.
E me parece tão óbvio que seja assim, porque… Bem, veja: quando eu, Heloísa, obtenho uma grande conquista profissional ou pessoal, é claro que comemoro ao lado daqueles a quem mais amo. É uma delícia poder compartilhar nossas vitórias! Mas, em primeira instância, sou eu mesma que preciso ter a capacidade de comemorar por mim. A vitória foi minha! Eu me esforcei, eu calculei, eu trabalhei, eu investi… Ali está o meu tempo, o meu suor e a minha competência. Então, VIVA! Que bom que fiz algo tão incrível.
Agora, o mesmo acontece quando tenho uma perda. Ninguém gosta de fracassar, é claro. Mas, convenhamos, não conheço uma única pessoa no mundo que nunca tenha cometido um grande erro, falado o que não devia, magoado sem querer, perdido uma grande oportunidade. Nós somos todos humanos e, como humanos, estamos propensos a errar de vez em quando; e como nós erramos!
Mas, daí, errar também é meu, e só meu. A culpa não é do outro, não importa o que o outro tenha feito. Na verdade, sempre digo que somos todos culpados, mas ninguém tem culpa. Não se trata de apontar dedos, mas, sim, de assumir a responsabilidade: sim, eu falhei. E, sim, eu me perdoo por isso. Tentei fazer o melhor que pude, mas, infelizmente, nessa ocasião, o meu melhor não foi suficiente. Na próxima, buscarei fazer diferente.
Será que me fiz entender? O que quis mostrar com todo esse raciocínio é que, bem, quando eu me conheço, quando nutro meu amor-próprio e quando perdoo meus erros, ofereço a mim mesma uma oportunidade única de RECOMEÇAR! Afinal, amanhã, será outro dia, e eu mereço lutar e trabalhar e me dedicar para que os resultados sejam melhores. E isso é positividade: sou eu, comprometida com meu melhor, independentemente de fatores externos.
Bem, espero, sinceramente, que isso tudo tenha feito sentido para você.
Se quiser conversar a respeito ou se tiver dúvidas, por favor, me escreva: [email protected].
Vou adorar lhe ajudar!
Semana que vem, falo sobre a vida amorosa e a vida familiar.