A partir desta semana, compartilho aqui no blog reflexões advindas das inúmeras perguntas que recebo a respeito de autoconhecimento, comportamento, inteligência emocional e, claro, os temas centrais de meus livros: “O Mapa da Felicidade” e “Perdão – A Revolução que Falta”.
Então, vamos lá: é possível perdoar pessoas abusadoras, nocivas e que sugam nossas energias?
Todo perdão é possível e diria até necessário. O perdão liberta a quem perdoa. Nós não temos como inferir se produzirá algum efeito em quem foi perdoado e essa é uma das grandes confusões que se faz sobre o perdão.
Temos a tendência de acreditar que perdoar é um gesto de ingenuidade. Como se significasse que estamos autorizando, ao outro, que volte a nos magoar, ou que continue a fazer parte de nossas vidas. E perdoar não é isso, quer dizer, não tem nada a ver com esquecer ou com permissividade.
Na realidade, trata-se sumariamente de um gesto positivo e benéfico a quem o pratica. Do contrário, estaremos escolhendo, ainda que inconscientemente, continuar presos ao ressentimento, à mágoa e à vingança.
Ou seja: você pode, sim, perdoar e escolher demover da sua vida as pessoas que lhe magoaram; ou escolher dar uma segunda, terceira, quarta chance. Uma coisa não está diretamente associada à outra. O que importa, mesmo, é perceber que o rancor só faz mal para quem o nutre, não para quem o “recebe”.
Gostou? Deixe seu comentário e compartilhe com as suas pessoas queridas e, se quiser, envie também sua pergunta, que vou adorar responder!
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Até a próxima!